No último dia 8 de março de 2025, o mundo celebrou o Dia Internacional da Mulher, uma data histórica que reforça a luta pela equidade de gênero e o reconhecimento das conquistas femininas em diversas áreas da sociedade.

Este ano, além das tradicionais homenagens e debates, a celebração trouxe à tona uma reflexão essencial: o papel e a trajetória da mulher no sistema de justiça.

O Avanço da Mulher na Justiça:

Ao longo dos anos, as mulheres vêm conquistando espaço em carreiras jurídicas que, por muito tempo, foram predominantemente masculinas.

 A presença feminina nos tribunais, no Ministério Público, na Defensoria Pública e na advocacia tem crescido significativamente. Segundo dados recentes, o número de mulheres juízas, promotoras e advogadas aumentou expressivamente na última década, mostrando um avanço na equidade de gênero dentro do setor.

Essa ascensão, contudo, não foi isenta de desafios.

Ainda há barreiras a serem superadas, como a desigualdade salarial, o preconceito de gênero e a dificuldade de acesso a cargos de liderança.

 Muitas mulheres na justiça enfrentam jornadas duplas, dividindo-se entre a carreira e a vida familiar, o que impõe desafios adicionais ao seu crescimento profissional.

Comparação com Décadas Anteriores:

Se compararmos a realidade atual com a de décadas anteriores, o progresso é notável.

Até meados do século XX, a presença feminina no sistema judiciário era mínima.

Hoje, mulheres ocupam cadeiras em tribunais superiores, atuam em grandes escritórios de advocacia e desempenham papéis fundamentais na construção de um sistema mais justo e igualitário.

Nos anos 2000, por exemplo, a participação feminina no Supremo Tribunal Federal ainda era limitada, mas desde então, várias magistradas têm sido nomeadas para cargos de destaque, servindo como inspiração para futuras gerações.

Além disso, políticas públicas e iniciativas privadas têm buscado ampliar as oportunidades para mulheres no campo jurídico, promovendo maior inclusão e equidade.

O Futuro da Mulher na Justiça:

Olhando para o futuro, é fundamental continuar promovendo mudanças estruturais que garantam às mulheres igualdade de oportunidades no sistema judiciário. Isso inclui medidas como o incentivo à liderança feminina, programas de mentoria, flexibilidade no ambiente de trabalho e políticas contra a discriminação de gênero.

Neste Dia Internacional da Mulher, além de celebrar as conquistas já alcançadas, reforçamos a importância de manter o compromisso com a equidade. Afinal, uma sociedade verdadeiramente justa é aquela que valoriza e reconhece a competência e o talento das mulheres, em todas as esferas, inclusive na justiça.

Conclusão:

A trajetória das mulheres no sistema judiciário é marcada por desafios, mas também por muitas vitórias.

A luta pela equidade continua, e cada conquista reflete o esforço e a dedicação de gerações que abriram caminho para um futuro mais igualitário.